Ao invés de pedagogia... menos demagogia, ao invés de professores... aprendizes, ao invés de salas... o ar livre, ao invés de graduações... o valor do ser humano, ao invés do ranço Freire, Piaget... uma alternativa... Ivan Illich. Se não der certo... pelo menos tentamos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O que faltar em educação o dinheiro compensa.


Quanto dinheiro é preciso pra se ter educação de qualidade? Melhor, o que é educação de qualidade? Como se mede a qualidade da educação? Quanto deve ganhar um professor pra ele se dar por satisfeito e assim termos “educação de qualidade”? Acho que nem todo o PIB seria suficiente para acalmar a sanha da CNTE e da APLB. Hoje eles estão buscando 10% do PIB para a educação, mas como seria aplicado esses 10%? educação de qualidade? Esqueça! essas instituições não estão preocupadas com educação, o fator principal, a chave motora de toda pseudo luta é só ganho pessoal ou no caso profissional. Cada conquista da CNTE e APLB geralmente se constitui em perda para a educação de qualidade que eles tanto buscam. Essas instituições com seus líderes e criadores com envergadura esquerdista e com retórica socialista de do povo para o povo, provaram do saboroso gosto amargo do dinheiro e se tornaram monstros insaciáveis e com filhos mais insacáveis ainda que são os professores. Eles incutiram nas veias dos professores que o PIB é o limite, que salários são a chave para educar, que um professor bem remunerado ensina melhor, ok bons salários são ótimos, só louco não gosta de dinheiro, mas educação é a chave, não podemos privar pessoas dela só por que a CNTE e APLB não estão ganhando suficiente, essas instituições só tem uma meta: piso salárial e plano de carreira que é igual a mais dinheiro. Eles nunca buscam capacitações para os professores, estruturas físicas para as escolas terem condições de dar uma educação de qualidade, o professor via CNTE e APLB se tornaram aleijados sempre apoiados no discurso que ganham pouco e se sentem desmotivados. Ok o que deveria ser motivação de um professor? Ganhar muito muito bem ou ver um individuo aprender e consequentemente crescer como pessoa através dos ensinamentos dados por ele?
Acho importante uma boa remuneração, mas se buscam tanto por isso façam por merece-la, mostrem que tem essa educação de qualidade pra oferecer, produza e receba pela produção do seu trabalho. Já que a essência é dinheiro poderia haver um meio de além do salário base o professor ganhar por produção (resultados) aí acho que realmente haveria alguma melhora na qualidade da educação. Então como os professores tem amor a causa e profissão que abraçaram mostrariam mais gana no ensino e na tão sonhada “educação de qualidade”. A classe dos profesores assim como toda classe trabalhadora deve concordar que há profissionais e profissionais, há professores e professores, sabemos que existem muitos e muitos professores que não são capacitados para serem professores, há muita defasagem profissionalmente falando, vemos muitos professores que só fazem o dito arroz com feijão, que só mastigam, não digerem e cospem conteúdos pré estabelecidos. Não acrescentam nada SEU nas aulas e passam despercebidos no âmbito escolar. E é aí que deveria entrar a verdadeira luta , não por salário mas sim por tentar fazer esse professor produzir, criar e ser um PROFESSOR, e por consequência merecer seu tão sonhado salário. 10% do PIB para a educação? Não seria melhor começarmos a tentar conseguir 10% de educação para o PIB?

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em terra de semi analfabetos que lê Paulo Coelho é rei!


Lembrei hoje sobre uma revista que li que falava de uma entrevista de Marcos Willians Herbas Camacho o “Marcola” líder do PCC. Nela ele gabava-se de ter lido 3.000 livros inclusive fazendo citações de vários deles demonstrando assim conhecimento do que falava. Marcola citava muito Dante Alighiere e isso foi o que me despertou para uma coisa: Eu só fui conseguir ler Dante muito muito tempo depois de sair da escola, e o pior não me recordo de nenhum professor citar sequer o nome Dante ou alguma obra sua em todas as escolas que estudei. Assim como eu, suponho que várias pessoas viveram a mesma situação, o que a torna no mínimo esquizofrênica pois nas escolas não temos acesso a livros, nem bibliotecas com um conteúdo que se equipare ao da prisão em que se encontra “Marcola”. Meu Deus!! um presídio com um acervo de livros maiores e melhores que várias escolas??? desafio encontrarem a divina comédia em bibliotecas escolares, mas se quiser ler essa obra, seja preso! O povo brasileiro é um dos que menos leem no mundo, será somente por causa dos altos preços dos livros? Acho que não, ler realmente depende de gostar, mas incentivo também ajuda. As escolas deveriam buscar mais opções de conseguir livros, de equipar, atualizar e renovar suas bibliotecas, buscar parceiros e não esperar tão somente pelo governo que ao meu ver não vê com bons olhos uma população que saiba ler e não somente usar uma urna eletrônica, Os professores e coordenadores podem fazer essa diferença e mudar esse panorama, cabem a eles 99% da tarefa de incentivar a leitura de seus alunos, independente da matéria que lecione, indicar livros e de certa forma “cobrar” o desenvolvimento do hábito de ler. Só pra citar: no livro a divina comédia, Dante narra a história da ida ao inferno, na vida real parece que quem está narrando uma viagem ao inferno é o líder do pcc “marcola” só que nessa história somos nós que estamos no inferno da ignorância.